terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Designer cria joias feitas de cristais de açúcar

Trabalho tem o objetivo de discutir durabilidade de produtos que se tornam 'fora de moda'

Da Redação
  Divulgação

Depois de ser especiaria valiosíssima na época do Brasil colonial e ingrediente que desperta tentação em adultos e crianças, o açúcar finalmente ganhou o status de joia. Greetje van Helmond, estudante do curso dedesign de produtos da britânica Royal College of Arts, desenvolveu joias feitas com cristais de açúcar. 

Com o trabalho, o objetivo da artista era dar um outro olhar para objetos que são feitos de materiais duráveis, mas que deixam de ser usados por se tornarem "fora de moda". Apesar de doces e tentadoras, as jóias de açúcar de Greetje possuem naturalmente curta durabilidade. Detalhes do projeto da designer podem ser conferidos em seu site.

PEGN

 fonte: http://revistapegn.globo.com/

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Escorpião leva banho de ouro e vira joia




Imagine usar uma joia em formato de escorpião. Nada de mais, não é? Pois bem. Agora imagine usar um escorpião de verdade banhado a ouro. Sim, isso existe e é fabricado pela marca mineira Amarjon, de Juiz de Fora, com estande no Senac Rio Fashion Busines. Além do animal, folhas, sementes, pena, madeira, pedras passam pelo processo que transforma matéria-prima encontrada na natureza em biojoias.

Para conseguir os animais, a empresa firmou em 2008 um acordo com o Ibama para recolher 3 mil escorpiões amarelos de Juiz de Fora, onde o aracnídeo é uma praga. Depois de pegos, são colocados numa solução própria onde morrem, conservando as formas originais. Presos com alfinetes a uma placa de isopor, passam pelo processo de desidratação e depois são banhados a ouro e platina.

O resultado são pingentes de vários tamanhos nos formato original do escorpião,que podem ou não receber a incrustação de pedras. "Todos os pingentes menores já foram vendidos. Agora temos só maiores, que custam entre R$ 450 e R$ 500", disse Andreia Guidarelli, coordenadora de varejo e uma das sócias da empresa, que se empenha em recolher a matéria-prima sem afetar o meio ambiente. "Pegamos as folhas e as penas do chão."

As folhas usadas são de amendoim do campo, de goiabeira, de quina e de minurinha, que passam pelo processo de desidratação e de banho de ouro e de platina, como o escorpião."Não usamos níquel na composição, material proibido em vários países, por que pode provocar doenças degenerativas com o tempo e causar alergias. Sem o metal, a peça fica mais leve." Os produtos - brincos, pulseiras, colares -, custam de R$ 70 a R$ 400.

A empresa produz também a linha Divindades, assinadas pela atriz Suzana Pires, de Araguaia, da Globo, que mistura produtos naturais – penas, sementes e madeiras – com ouro e pedras preciosas, com preços que variam de R$ 166 a R$ 600.

Fonte: Terra

O caminho das pedras de Camila Klein

Designer brasileira ganha o mundo com anéis enormes, colares cheios de personalidade e pedraria colorida

 Camila Klein, Reprodução   / 

Pode ser que você não conheça Camila Klein. Mas já deve ter visto alguém usando alguma bijuteria feita por ela. Seu design é muito peculiar. Anéis enormes, colares cheios de personalidade e pedraria colorida. 

Após 10 anos de carreira, a designer paulista  consolida o seu nome na moda nacional. Tem cinco lojas próprias e 250 pontos de venda de suas peças no Brasil. Camila já começa a despontar no mercado internacional. Vende para Emirados Árabes, Japão, Itália, França e Áustria – e foi convidada pela Swarovski Elements para fazer uma coleção exclusiva. Receberam o mesmo convite nomes como os estilistas Jonathan Saunders, Jean Paul Gaultier e a modelo Daisy Lowe. 

Camila começou a fazer bijuteria em casa para as amigas de colégio. Após se profissionalizar, vendia suas peças para multimarcas como Le Lis Blanc, Bob Store e Spezzato. Até que criou a marca própria. Atualmente, tem uma fábrica em São Paulo com mais de cem funcionários. 

A sua bijuteria é muito refinada. Ela consegue substituir uma joia?

Camila Klein – 
A maioria dos meus clientes é de compradores de joalheria. O mercado de joias é muito exclusivo e pequeno. Para comprar um anel de ouro, tem de desembolsar muito dinheiro. Quem já usufruiu de uma época em que era viável comprar e usar joia no dia a dia ficou sem espaço. O ouro está muito caro. Quando essa mulher olha na vitrine um anel como o meu e vê que pode comprar, ela hesita. 

Mas o preço do seu produto não é de uma bijuteria comum. Por quê?

Camila –
 Quando a gente fala de design, várias coisas são envolvidas. Pesquisa, estudo de muitos meses e dedicação para descobrir o melhor caminho de montar uma peça. É preciso desenvolver uma técnica de montagem, desenhar a modelagem. Eu crio as ferramentas e as ferragens. Há peças que demoram dois meses para ficar prontas. Tenho de mandar lapidar as pedras para caber em um suporte específico, desenvolvemos banhos especiais para criar uma coloração única, tenho de pagar a modelista. O preço não é só pela marca, é pelo trabalho todo.

Por que bijuteria e não joia?

Camila –
 A joalheria me prendia muito. Eu ficava dois, três dias fazendo um anel e, se não gostava do resultado, tinha de começar tudo de novo. Na bijuteria, se tem mais liberdade e mobilidade de criação. Pode-se trabalhar com a mistura de materiais. Na última coleção, brinquei com camurça, pedra natural, cristais. Comecei menina, então não tinha acesso a matérias-primas como ouro e pedras preciosas e, por isso, não conseguia criar o efeito que crio hoje em bijuterias. Não descarto trabalhar com joia, mas agora não é o momento.

O Brasil já tem uma identidade na linha de acessórios no Exterior?

Camila –
 O Brasil está se superando. Estamos criando uma identidade e um estilo. Mas isso é muito difícil. A maioria das joalherias acaba copiando muita coisa de fora. Os que se destacam, como Jack Vartanian e Carla Amorim, têm identidade própria. 

De onde vem a inspiração?

Camila –
 Sinto que as mulheres estão com um desejo de transformação grande: de ter uma identidade e um estilo. Antes, as meninas queriam ser todas iguais. Essa geração de 20 e poucos anos é mais segura. Querem ter mais personalidade, acreditam mais no seu gosto pessoal e têm mais informação de moda. A gente está buscando essa mulher que já tem o básico e agora quer ousar.

Como você definiria o seu design?

Camila –
 Sou detalhista ao extremo. Vou até o limite para melhorar o produto. Um acabamento, um volume, uma proporção, a mistura de cor. Gosto de elementos imprevisíveis para fazer a mulher aparecer. Para alguém perguntar onde ela comprou aquele anel, colar ou pulseira.

Fonte: DONNA ZH

Natan apresenta coleção de anéis Jardin





foto: divulgação

A joalheria Natan, conhecida pela elegância e bom gosto de suas joias, apresenta os anéis Jardin, que buscaram inspiração na tendência Liberty. A coleção se destaca por suas peças alegres, com desenho delicado e contemporâneo, ideais para o cotidiano. Em prata e ouro amarelo, misturando também brilhantes brancos e brown, as joias trazem toda a leveza e esplendor floral reunidos em anéis com design belo e minucioso.

Natan – Curitiba
Shopping Crystal Plaza
Rua Comendador Araújo, 731 – Piso L2
(41) 3322-8588